::. Melbourne

St Kilda Beach – 13 set 2011 (terça-feira)
   Depois do dia cansativo para chegar em Melbourne e no hostel fui conhecer a Acland St (foto abaixo) que fica atrás do hostel, uma ruazinha bem charmosa com várias lojinhas, cafés, lojas com doces expostos na vitrine, várias opções para comer e tem também o supermercado Coles.
   Como não poderia deixar fui até a beira da praia, o anoitecer avermelhado estava lindo. Só depois de contemplar essa paisagem que consegui relaxar e me senti feliz e grata por estar dando tudo certo!
Melbourne CBD – 14 set 2011 (quarta-feira)
   Para conhecer a cidade nada melhor do que fazer o percurso a pé, então mais uma vez lá fui eu fazer tudo a pé.
A - Albert Park: um parque enorme com um lago.
 B - Kings Domain: uma região grande que tem o Shrine of Remembrance (construção grandiosa e muito bonita, foto abaixo), o Royal Botanic Gardens (Royal Botanic Gardens de Sydney sem dúvida é o mais bonito, mas vale a caminhada) e o Sydney Myer Music Bowl (local interessante para eventos, segunda foto abaixo). Depois de passar por esses locais é possível ter uma boa visão do Eureka Tower e da torre do The Victorian Arts Centre.

C - National Gallery of Victoria: a entrada é grátis.
D - Federation Square: passada obrigatória e construção diferenciada (primeira foto acima). 
E - St Paul's Cathedral: fica bem na frente da Federation Square. Detalhe do órgão enorme.
 F - Flinders Street Station: passada obrigatória pelo menos para ver como é.
 G - Melbourne Aquarium: o que tem de mais diferente do de Sydney são os pinguins.
H - The Crown: complexo enorme com cassino.
 I - Rialto Towers: duas torres altas e com um design moderno.


Melbourne CBD – 15 set 2011 (quinta-feira)
   Mais um dia para conhecer a cidade:
A – Queen Victoria Market: é bem menos movimentando do que a loucura do Paddy`s Market de Sydney, pelo menos quando eu fui. Este mercadão só tem o piso térreo, tem muitas barraquinhas com comprinhas interessantes. Lá foi o único lugar que achei um adaptador universal, custou AUS$10.00.
B – City Circle: nada melhor do que conhecer os pontos turísticos em um charmoso bondinho com comentário dos lugares, é grátis e o bom é que pode servir para fazer conexão com outros meios de transporte. Pena que o percurso é rápido, mas é bem central (foto acima). 
C – Parliament House: construção imponente.
D – St Patrick's Cathedral: todas as igrejas possuem uma arquitetura rica em detalhes e essa não poderia ser diferente.
E – Fitzroy Gardens: um parque agradável, com bastante gramado para sentar e tem a Dolphin Fountain, Conservatory (um local repleto de flores dentro) e a Cooks Cotagge.
F – Treasury Gardens: passadinha rápida só para dar uma olhadinha no parque.
G – Chinatown: não achei nada de muito interessante, talvez para comer algo. Achei que a Chinatown de Sydney tem bem mais opções ou vai ver que já estou ficando acostumada com tantos lugares.
H – Melbourne City Tourist Shuttle: outra opção de transporte gratuito para conhecer a cidade. Esse ônibus para em treze pontos, demora quase uma hora e meia para dar a volta completa e também tem sistema de audio com comentário dos lugares.

Bayside Coastal Trail – 16 set 2011 (sexta-feira)
   Acho que hoje foi um dos melhores dias que fez. O dia estava muito agradável com sol mas não quente o suficiente para colocar o biquíni, mas perfeito para fazer uma caminha pelas praias de Melbourne.
   Começando pelo St Kilda Pier (foto abaixo) de águas bem limpas que dá até para ver as estrelas do mar do Pier. O objetivo era passar pelas praias de Brighton (tem as famosas Bathing Boxes, as cabines coloridas, foto acima) e Sandringham.
   O caminho é de fácil acesso, tem lugar para sentar, tomar ducha, tem alguns banheiros, passa por gramados e falésias, a vegetação ao lado é diferente com vários tons de verdes, animais e flores. Fui me empolgando com o caminho e simplesmente fui indo e na hora de voltar já estava super cansada, mas a volta eu fiz pela rua e fui apreciando as lindas casas e a vegetação. Se fosse morar em Melbourne com certeza gostaria de morar nessa região onde se pode deixar o portão da garagem aberto.
 
    Talvez seria interessante fazer a caminhada alugando uma bicicleta e se tivesse mais tempo iria até Sorrento que fica na Mornington Peninsula, é longe mas gostaria de fazer a Coppins Track e conhecer as praias de St Pauls, Diamonds Bay e Jubilee Point.


The Great Ocean Road – 17 set 2011 (sábado)
  
    Na recepção do hostel tem um local onde é possível obter informação sobre vários passeios e fechar todos os tipos de pacotes que alguém possa imaginar e por todos os valores também. Em Melbourne, é quase uma obrigação fazer a Great Ocean Road e a Phillip Island, sendo assim pacote fechado para as duas principais atrações da cidade e ainda ganhei a entrada para a Eureka Tower e o cubo de vidro The Edge.
   Decidi fechar com uma empresa de turismo esses passeios, porque são lugares longe e o acesso a esses lugares é mais complicado de se fazer por conta. A outra opção seria alugar um carro, mas no meu caso esta opção não existe e mesmo porque voltar dirigindo depois de um dia inteiro de passeio e de noite em uma estrada desconhecida e onde se dirige do lado esquerdo não me pareceu nada confortável. O ideal é escolher uma empresa que presta esses serviços que busque na porta do hotel, pois esses passeios podem começar bem cedo e/ou terminam de noite.  
     Para a Great Ocean Road fui com a Wildlife Tours. Era um micro-ônibus para um grupo não muito maior que vinte pessoas. A dica é sentar do lado esquerdo, pois assim é possível apreciar a paisagem durante toda a viagem. Quem vai sentado do lado direito perde grande parte da beleza da estrada, só aproveita quando o motorista para em algum ponto para tirar foto.
   O ônibus chegou na porta do hostel as 7:20 da manhã e o dia estava lindo. A primeira parada, de 30 minutos, foi em Bells Beach (foto abaixo), praia de ondas fortes e onde são realizados vários campeonatos de surf. Foram servidos chá com biscoitos, mas estava mais preocupada em admirar a paisagem linda que perdi o meu café da manhã.
    Prosseguindo o passeio, parada de 5 minutos para tirar foto do portal da Great Ocean Road e do Memorial Arch. Paramos em alguns pontos para tirar fotos e o que me impressionou durante o percurso foi a cor da água verde e como parece tão limpinha. Nas encostas tem muitas pedras, quase não tem areia, mas talvez seja essa a beleza da estrada. A parada no Koala Cove Cafe é útil para ir ao banheiro e comprar alguma comida, mas não para ver coalas, só vi um e estava longe. Mais um pouco de estrada e paramos na Apollo Bay para o almoço que está incluso no pacote. A cidade tem algum comercio e banco. Mais uma parada de 1 hora, desta vez no Otway National Park que diga-se de passagem achei bem falido. Onde supostamente era para existir uma cachoeira só tinha um filamento de água escorrendo e da Big Tree só sobrou a carcaça. De mais do parque tem um monte de samambaia para ver!
   Lá por 4 da tarde, finalmente chegamos no Twelve Apostles. Antes de ver as formações rochosas eu fiquei pensando que tinha pagado e demorado tanto para chegar para ver um monte de pedras no meio da água, sendo que já tinha visto as fotos na internet! Mas no momento que olhei pela primeira vez aquelas imensas rochas no meio do mar foi de tirar o fôlego. São lindas mesmo, não conseguia parar de tirar fotos e não queria ir embora, queria só ficar olhando para elas e para o mar batendo nelas. Mas tinha mais atrações tão ou mais impressionantes ainda. Não se admire se não conseguir achar os doze, pois não existe doze! É possível fazer um passeio de helicóptero (indo pela empresa de passeio tem que reservar antes) de 10 minutos sobrevoando os Twelve Apostles, mas eu achei que passa alto e longe demais.
   Nem pense que os Twelve Apostles são tudo o que tem para ver. Loch and Gorge (primeira foto abaixo) e London Bridge (outras fotos abaixo) são imperdíveis, realmente não sei qual deles é mais bonito.
    
    Já de noite, a volta demora algo em torno de uma hora e meia, mas realmente valeu a pena ir de excursão. Fiquei só imaginando fazer a Great Ocean de moto ou num carro conversível com uma ótima trilha sonora! Eu não acreditava, mas uma boa trilha sonora faz toda diferença, pois o nosso motorista colocou varias musicas legais e com certeza fez a diferença na viagem.


Penguin Parade – 18 set 2011 (domingo)

   Todos os domingos em St Kilda tem o Esplanade Market (foto abaixo), a referência é que fica na frente do Luna Park, que é um tipo de feirinha de artesanato. Na verdade, não achei tão interessante assim, mesmo porque não quero ficar comprando coisas. Só dei uma passada de manhã para fazer hora para ir na excursão para ver os pinguins.
    Para fazer a Phillip Island escolhi a empresa Autopia Tours. O micro-ônibus passou no hostel às 11:20 e a primeira parada depois de uma hora de viagem foi para almoçar. O almoço estava incluso no pacote e foi um sanduíche.
   Prosseguindo a viagem, paramos no Maru Koala & Animal Park e pensei que seria mais um daqueles parques sem graça que supostamente deveria ter vários animais legais para ver e até que tinha. Na verdade, o mais interessante é comprar por um dólar um potinho de comida e alimentar os esfomeados dos animais. Tem bastante wallabies de tipos diferentes para alimentar, passar a mão e tirar muitas fotos. Coala só tem dois (pensei que na Austrália existissem milhões de coalas por todos os lugares) e tem outros animais também. O mais legal é que vi um bebe canguru na bolsa da mãe. Ahh tão lindinho (foto acima). Valeu a pena.
   Mais para a frente paramos numa praia e tiramos umas fotos, mas mais interessante que isso é entrando na Phillip Island e uma das atrações é The Nobbies (foto abaixo). Lugar bem bonito com muitas gaivotas e formações rochosas da época que teve vulcões na região. Fizemos um lanchinho também incluso no pacote. Indo embora, pela primeira vez, vi cangurus selvagens. É engraçado o jeito que eles pulam e como a vegetação é alta só dá para ver cabeça deles e eles espiando o movimento. Também foi legal.
    Mais uma paradinha na Cowes Main Beach para a janta, pizzas quentinhas, também incluso no pacote. Pelo menos a gente não passa fome.
   Agora sim, finalmente a caminho para ver os pinguins. Chegamos no local da Penguin Parade às 18:30 e não sei se porque fomos de excursão sentamos na areia que é o local mais perto para ver os pinguins. E como eles são os menores pinguins do mundo, é bom sentar perto senão é capaz de confundir com uma gaivota ainda mais que eles só começam a chegar quando está anoitecendo. E por falar em anoitecer é bom levar roupa para se proteger do frio, mesmo que o dia esteja bom, porque é frio, mas tem que ser frio afinal estamos na casa dos pinguins!
   Quando está anoitecendo os pinguins começam a surgir das ondas do mar e vão para a praia para dormirem. No começo só dá para ver as cabecinhas deles e quando a gente ve eles começam a sair do mar. Eles ficam na beira esperando formar um grupinho para poder passar correndo pela areia fugindo das gaivotas. Acho que como as gaivotas são quase do mesmo tamanho deles, eles têm medo do bico afiado delas.
  Tem que ter paciência para ficar esperando os pinguins chegarem, não pensem que vem centenas todos de uma só vez e as vezes quando eles estão prontos para passarem pela areia e vem uma gaivota intrometida e todos voltam correndo para o mar assustados. Mas quando o primeiro grupo de pinguim passar correndo comece a seguir a fila que eles fazem. É possível ver eles bem de perto passando como se fosse um desfile de pinguins. Alguns vão se dividindo no meio do caminho e alguns vão parar até no estacionamento. Tem até uma placa dizendo para ver se não tem nenhum pinguim debaixo do carro antes de sair. Pena que não pode tirar fotos dos pinguins. Eles são uma gracinha e tão pequeninhos.
    Depois da comprinha básica na loja a volta requer quase duas horas e isso quer dizer que só chegaremos no hostel por volta das dez da noite. Nessa hora que fiquei mais feliz ainda de ter ido de excursão e não precisar me preocupar em voltar de noite. 

Eureka Tower e Melbourne Aquarium – 19 set 2011 (segunda-feira)
   Fui aproveitar o ingresso que ganhei para conhecer Melbourne de cima. A Eureka Tower é o ponto de observação mais alto do hemisfério sul (285 metros), então lógico que tinha que conhecer. O diferente é que tem uma parte que é aberta (protegida por uma tela), o vento é tão forte que chega a balançar a gente. Mas não basta somente ver a vista, tinha que ir no cubo de vidro, The Edge. O negócio funciona como uma plataforma toda de vidro que vai sendo projetada para fora do prédio, a emoção é olhar para baixo! Mas não vou contar como funciona a parte da plataforma sendo projetada para fora para quem for não estragar a surpresa ;-)
  Queria saber como era o Melbourne Aquarium, não passei vontade e entrei. A principal atração que achei foram os pinguins, não cansei deles ainda. Eu nunca tinha visto eles nadando! Bem o resto é tudo meio parecido com o de Sydney. O aquário principal é enorme, bem maior que o de Sydney, mas achei que em Sydney os tubarões não maiores rsrs. Valeu a pena, mas acho que não precisa ir nos dois. Agora também chega de ver peixes!  

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