Tailândia

Informações
Código telefônico: 66
Fuso horário: GMT +7
Energia elétrica: 220V 50Hz  com padrão de 2 pinos
Moeda: Thai Baht (THB)

Referências
Dia de viagem - 06 out 2011 (quinta-feira)
     
     Cheguei de noite no hostel e só fiquei curtindo o melhor lugar até o momento que fiquei na viagem.

Passeio de tuk-tuk - 07 out 2011 (sexta-feira)
   O dia começou com um café da manhã divino servido na frente do hostel (fotos abaixo). Depois do café a moça que trabalha aqui gentilmente trouxe em uma bandeja várias flores de lotus e me ensinou como dobrar. Muito amável da parte dela.
    Aqui dentro do hostel, Bangkok parece bem diferente do que realmente é. Estava com um pouco de receio de sair do abrigo, porque sei que a realidade nas ruas de Bangkok é bem diferente deste ambiente. Só colocar o pé para fora do hostel que a realidade aparece, ruas estreitas, amontoadas de pessoas e barracas, transito intenso, as vezes o cheiro nem tão agradável, um calor abafado e para falar a verdade, para efeito de comparação, em muitos lugares aqui parece um grande Paraguai. 
    Mas tentando superar tudo isso, o ponto de referência perfeito aqui perto é o Democracy Monument, parecido com uma praça redonda com o monumento no meio (foto acima). Nem consegui andar muito e já veio um homem muito simpático pegando o mapa da minha mão e me mostrando onde eu tinha que ir. E como falava, não parava de falar e metade eu não entendia nada. Nisso ele já chamou um tuk-tuk e falou que me custaria somente THB10.00 para eu conhecer quatro templos. Deu as ordens para o motorista me levar nos templos e me deixar no hostel e já foi me colocando no tuk-tuk. Então tá, lá fui eu andar de tuk-tuk (foto abaixo). O bom que me pouparia uma caminhada que talvez eu não conseguisse fazer. Andar de tuk-tuk já é uma aventura ainda mais quando passa do lado de um ônibus e vem a fumaça quente bem na cara!
  A primeira parada foi para ver o Happy Buddha que é um Buda enorme deitado todo cravejado de pedras. Fiquei admirada de ver o primeiro Buda em Bangkok ainda mais um assim bem bonito e grande. Vi, tirei foto e já sai. Depois disso, como de costume, ele me levou para uma loja de jóias. Realmente, a loja tem peças muito bonitas e a vantagem é ter certeza que são jóias de qualidade (pelo menos é o que eu acho). Para quem quer é uma boa oportunidade de comprar em lojas que apresentam melhores acabamentos, em vez de comprar nas lojas mais populares. 
    The Marble Temple (Wat Benchamabophit) é um templo feito de mármore branco, a entrada custa THB20.00 (foto abaixo). O templo é lindo e muito rico em detalhes. Por ser um templo, para entrar tem que tirar os sapatos e outro aspecto que chama a atenção é que dentro tem vários Budas em várias posições e cada gesto tem um significado. Depois, o motorista me levou para uma loja de roupas! O engraçado é que nessas lojas de roupa eles fazem sob medida o que você quiser. Vem uma pessoa, no caso o estilista, e começa a desenhar a roupa. E o negócio pelo faz sucesso, pois tem muitas propagandas dessas lojas. Mas eu não estava interessada em roupas sob medida mesmo eles garantindo que em dois dias fica pronto.
    Mais um Buda, agora um de pé enorme (foto abaixo). Acho que vi bastante Buda para um dia só. O motorista me levou em outra loja de roupa. Mas o lanche é entrar, dar uma olhada e sair. O motorista faz uma pressão e diz que precisa ganhar o vale da gasolina. Mas também por  THB10.00 que chega a ser uns 60 centavos de real é compreensivo. 
    O passeio final foi perto da onde ele me pegou. The Golden Mount é um lugar que tem uma escadaria para subir, no caminho tem vários sinos e um gongo enorme (chega a estremecer o corpo todo quando fica perto) e no final adivinha o que tem? Mais imagens de Buda. A vista revela um pouco da cidade.
 

 Khao San Road - 08 out 2011 (sábado)
     Dia de chuva, mas para começar bem o dia nada melhor que um bom café da manhã. E mesmo com chuva a gente fica toda ensebada do calor depois de um dia de passeio.
      O plano era ir num shopping mais ou menos perto, mas a dificuldade de localização pela primeira vez me fez desistir e fiquei com receio de me enfiar nas ruazinhas. Muitas ruas não têm nome visível e várias são estreitas, barracas ocupando lugar nas calçadas, pessoas vendendo objetos que muitos de nos jogamos no lixo e são expostos em cima de paninhos na calçada e vendedores preparando as comidas no meio da rua e eles vão fazendo e deixando de lado até alguém chegar e pedir. Esses vendedores passam o dia assim, alguns dormindo em cima das coisas, não sei quem compra as coisas que eles vendem, porque acho que turista não compra essas coisas. Em fim, uma realidade bem diferente do que imaginamos das praias da Tailândia.
     Apesar de tudo isso, tem uma rua que retrata essa região da cidade e ficou mundialmente conhecida depois do filme The Beach. A Khao San Road incrivelmente atrai muitas pessoas justamente por ser assim. Ali tem infinitas lojas de roupas, prata, artesanato, barzinhos, barracas vendendo comida, oferecem massagem, tem hotéis e lojas de turismo, quem se arriscar em uma tatto ou piercing pode fazer também, vendedores com som alto oferecendo CDs sei lá qual a origem, local para trocar ou sacar dinheiro também não falta. Missão impossível não comprar nada (levar dinheiro para pagar as comprinhas, cartão de crédito não rola), ainda mais quando pechinchando o vendedor pergunta quanto você quer pagar. Como disse, parece um Paraguai, pois sei como é, mas na minha cabeça a Tailândia não era isso, ingenuidade a minha! De qualquer maneira só estando e vendo com os próprios olhos.

   Ao final do dia, o que posso concluir é que o lugar mais bonito que vi até agora foi o hostel que estou, mas isso olhando com os olhos de quem vive outra realidade. Aqui a realidade também é pode ser bonita, mas de uma maneira diferente do que estamos acostumados. Aqui as pessoas rezam bastante e dão muito valor para os ensinamentos da religião, diferente de muitas pessoas da nossa realidade que dão valor excessivo ao bem material.

The Grand Palace - 09 out 2011 (domingo)
     Um templo imperdível acho que é o The Grand Palace (foto acima e fotos abaixo), o bom é que é dá para ir a pé do hostel, mas o calor que faz é de derreter, o suor escorre por tudo. Para complicar ao entrar nos templos tem que ser de calça, manga comprida e o sapato de preferência fechado, pelo menos eu quis respeitar. O lugar é enorme e incrível. A riqueza dos detalhes, da arquitetura e as cores, no começo nem sabia para onde olhar primeiro. A entrada custa THB400.00 e fecha as 15:30.




    Perto do Grand Palace tem o Wat Po que é um imenso, mas pensa num imenso Duda deitado com 46 metros de comprimento por 15 de altura. Ali na região tem ainda a National Art Galley, National Theatre, National Museum e o imenso gramado Luang Park. Não cheguei a entrar nesses lugares, mas o ingresso custa em torno de THB200.00.

Dia de shopping - 10 out 2011 (segunda-feira)
   Para falar a verdade já não estava mais com vontade de ficar indo em templos, tirar o sapato, ver mais imagens de Buda, mas o pior de tudo é o bafo quente que faz. Caramba é muito quente para ficar andando na rua, então a outra opção de quem vai para Bangkok além de ver templos é advinha o que? Fazer compras, ou pelo menos conhecer os shoppings e o melhor de tudo é que tem ar condicionado.
    Eu não queria pegar táxi porque ficaria me sentindo enganada com o valor que eles poderiam me cobrar. Perguntei no hostel como fazia para chegar no Siam Center (foto acima) de ônibus e pareceu tão fácil. Tem que pegar um ônibus só e o ponto de ônibus fica passando um pouco o Mc Donald's da frente do Democracy Monument, custa só THB13.00 e a funcionária do hostel escreveu no papel em tailandês o lugar para eu mostrar onde eu queria descer. Me animei toda para ir de ônibus. Mas quando estava indo eu pensei, mas como se parece um ponto de ônibus em Bangkok, não vou saber ler onde é o ponto! Humm começou a complicar. Mas por sorte a placa estava escrita Bus Stop e os números dos ônibus são como os nossos. Esperei um pouco e já chegou, estava bem vazio e tinha ar condicionado! O diferente é que cobradora fica andando pelo ônibus pegando o dinheiro dos passageiros e dando o bilhete. Imagina controlar quem entrou e quem pagou quando o negocio está cheio! Que loucura. Mas só sei que o bus para na frente do Siam Center. Só descer e entrar no shopping. Nem preciso falar que é enorme com todas aquelas lojas famosas que a gente conhece e muito mais. Aqui as lojas são  sofisticadas e com preço de lojas de marca. Mas se cansar desse shopping é possível atravessar por passarelas (nem precisa colocar o seu lindo pezinho na rua) e chegar em outros shoppings. O Siam Discovery é menor e o MBK Center (foto abaixo) é como se fosse mais popular, não é bem loja que tem, é um tipo de várias barracas uma do lado da outra e com preços bem mais em conta por ser mais simples.
   Já estava ficando tarde e como estou que nem morcego só que ao contrário, começa a ficar escuro e volto para o hostel, tinha que procurar o bendito ponto de ônibus para voltar. Só que com um monte de barracas e pessoas na calçada eu nem conseguia ver onde poderia estar o ponto e eu logicamente estava procurando do outro lado da rua que desci. Perguntar para um motorista de tuk-tuk, que são pessoas que supostamente entende inglês, é roubada. Eles não vão falar e vão oferecer a corrida por THB150.00. E como nem todo mundo entende inglês o negocio não estava fácil. Eu estava nem sentindo como se fosse muda, pois não adiantava falar, tinha que mostrar no mapa onde que queria ir. Nisso me mandaram de um lado para outro, até que encontrei um casal que me levou no ponto de ônibus, pois estavam indo para lá também. Mas eles me levaram no mesmo lugar que desci. Comecei achar estranho e eu tentando explicar que tinha sido aqui que tinha descido. Ela não falava inglês direito, nossa foi uma confusão até entender que pega no mesmo lugar pois o bus dá a volta! Ahh então era isso que a funcionária no hostel quis dizer quando falou que pegava no mesmo lugar kkkk mas eu pensei que ela queria dizer que pegava no mesmo lugar mas do outro lado da rua! 
   Foi uma aventura e tanto. É incrível como no começo a gente pensa que as coisas são impossíveis e complicadas até aprender como fazer. Por isso não queria desistir.

Dia de viagem - 11 out 2011 (terça-feira)
   Vou sentir saudades do hostel e nem para tomar o meu último café da manhã pude desfrutar. 


Phuket
Conhecendo Patong Beach - 11 out 2011 (terça-feira)
    
   O tempo aqui também não estava muito bom por causa da chuva. Praia não tinha condições, então o programa que me restou foi ir no Jungceylon Shopping (foto abaixo), é bem central, tem muitas lojas e opções para comer e no piso de baixo pode-se comprar produtos artesanais típicos do país. Tudo o que tem em Bangkok tem aqui, contudo mais caro. 
       Em Patong Beach até que tem uma gastronomia internacional. Pode-se escolher restaurante italiano, japonês (pensei em comer comida japonesa, mas não consegui identificar alguns ingredientes, foto abaixo), churrascaria, francês e o tradicional tailandês. Para quem não quer se aventurar muito pode ficar com os tradicionais fast food Mc Donald's, Subway, Burguer King ou KFC. Escolher uma refeição é uma tarefa que querer um certo tempo até entender o cardápio e os alguns ingredientes. A culinária Thai é caracterizada pelo corte em pedaços pequenos das carnes (bovina, suína e frutos do mar) e legumes (cenoura, brotos,  salsão e outros que não consegui identificar) o que não requer o uso de facas, mas sim de garfo e colher, o uso de hashis não é comum. Os pratos comuns são macarrão, arroz, sopa, frituras, como tempero percebe-se o sabor apimentado e o uso de curry e com tudo isso pode estar combinado algum molho adocicado e misturado com algumas frutas e para completar o visual dos pratos é capricado.
       Depois da janta, uma volta de tuk-tuk. Mas o tuk-tuk de Phuket é mais evoluído do que o de Bangkok, por assim dizer. São mais confortáveis, bem cuidados e cobertos dos lados para proteger da chuva (foto abaixo). Coisa chique. 
       Em Patong é mais fácil de se locomover, do que a loucura de Bangkok, pois basicamente existem duas ruas principais que cortam a praia e cada uma com um único sentido. A beira mar só vai em direção norte e a próxima paralela só vai em direção sul. O único problema é conseguir atravessar a rua com o tanto de moto que passa e sem sinaleiro.
    Para quem procura agito Patong deve ser o lugar certo. A Thanon Bangla Road (fotos abaixo) é uma rua que de noite se transforma no centro dos bares, boates, música alta, muitas luzes, turistas, mulheres dançando em cima da mesa para chamar fregueses e com todo esse ambiente só poderia estar combinado com algumas coisas ilegais e para ficar melhor ainda (ou pior) tudo isso para os turistas é muito barato. Não por menos que existe muito turismo sexual. Aqui também é o lugar dos ladyboys (olhe bem para as mulheres, ou melhor, os rapazes em trajes mínimos) e do famoso Ping Pong Show, não tive tanta curiosidade de ver quem sabe em uma próxima ocasião.
Patong Beach - 12 out 2011 (quarta-feira)
     O dia amanheceu instável, tinha sol e de repente chovia. Consegui ir para a praia, mas na verdade, foi a primeira vez na vida que fui para a praia de guarda-chuva!
     Patong Beach não é nada de mais, mas o fato de estar na praia já me alegrou. A praia não é muito longa, faixa de areia não muito espaçosa e tem que ser disputada pelas milhares de cadeiras e guarda-sóis para alugar.
     O sol estava esquentando e começando a torrar. Para não exagerar o meu plano era voltar para o hotel, me alimentar, tomar uma ducha, apreciar a vista da piscina de cima do hotel e relaxar tomando sol com mais privacidade. De cima do hotel dava para ver um pedacinho do mar e a cor estava incrivelmente linda naquele momento. Os únicos incômodos eram uma grande quantidade de nuvens brancas bem amedrontadoras que ficavam encobrindo o morro próximo.
     Tudo perfeito como planejado e finalmente consegui deitar na cadeira pelando o couro para relaxar. Fiquei ali por alguns minutos, o calor estava demais, e levantei para ir para a piscina me refrescar. O primeiro movimento que fiz foi olhar em direção ao mar para ver sua linda cor. Mas cadê o mar?! Em questão de segundos tudo ficou branco e não dava para ver mais nada, primeiro o mar, depois as palmeiras e cada vez mais rápido tudo foi sendo engolido por uma tempestade. Confesso que vendo de cima do telhado como tudo aconteceu tão rápido eu fiquei com medo. Rapidamente começou a chover forte. Logo pensei e se eu estivesse no meio de um passeio no mar e viesse uma chuva assim nessa velocidade. Agora antes de qualquer passeio para o mar é melhor conferir a previsão do tempo. Com esse clima assim, comecei a ficar chateada, vir de tão longe para ficar pegando chuva. 


Patong Beach - 13 out 2011 (quinta-feira)

     Para a alegria de todos o dia amanheceu lindo, sem as nuvens medonhas perto da montanha e o sol rachando. Para ter certeza de que nenhuma tempestade surpresa apareceria fui consultar a previsão do tempo. Não é que para a minha surpresa li uma notícia de um terremoto em Bali de 6.8. Meu coração acelerou e pensei bem que minha mãe e minha irmã tinham razão, acho que não devo ir para Bali, mas eu quero tanto conhecer Bali. Ao menos nenhum alarme de tsunami foi dado. Comecei a pesquisar melhor sobre o quão freqüente são os terremotos na Indonésia. Mas o que eu lia só me deixava mais tensa. Li que a Indonésia está situada dentro do chamado ‘Anel de Fogo do Pacífico’ (lembro disso do colégio, mas naquela época nem me preocupava com isso) e possui uma grande atividade sísmica e vulcânica com cerca de sete mil tremores por ano, a maioria de baixa magnitude. Mas são 7 mil por ano. Caramba será que eu escapo de não sentir nenhum tremor. Para piorar o meu estado de quase pânico, foi na Indonésia que originou o tsunami de 26 de dezembro de 2004 que atingiu bem a praia que estou, ou seja, arrasou a Patong Beach. Observando a geografia do lugar fica fácil de imaginar de como um tsunami pode destruir e muito tudo o que tem pela frente sem dar chance para escapar, na verdade não tem muito para onde correr, a única coisa que me falaram se escutar o alerta de tsunami é correr para frente e não para direita e nem esquerda. Felizmente, hoje em dia nem sinal do que o único tsunami fez na praia. De lembrança, espero não precisar seguir, só as placas de rota de fuga para tsunami.
     Para esquecer a tensão, finalmente, um dia inteiro de sol escaldante. A areia pelando, o mar calmo e quentinho, do jeito que eu gosto, simplesmente tudo perfeito. Meu único esforço era ficar deitada no sol torrando e ir me refrescar no mar. Bastou um dia para ficar morena!
     Observando o movimento da praia é possível ver mulheres com biquínis grandes, pequenos, de topless e até de traje de banho que cobre o corpo inteiro da cabeça até as pernas (imagina o calor). Tem homens mais velhos acompanhados de garotinhos, casais gays, mas também muitos casais que parecem em lua de mel. O contraste é grande, mas ninguém parece se importar muito com essa diversidade. Todo mundo age naturalmente e já acostumado com os turistas. Até identifiquei alguns locais usando a camisa da seleção brasileira de futebol.




Ko Phi-Phi - 14 out 2011 (sexta-feira)
      A previsão do tempo dizia dia ótimo, sem chuva e com sol. O tão esperado passeio para Ko Phi-Phi iria se realizar. A van passou cedo no hotel e foi em direção ao porto do outro lado de Phuket. Nunca vi um porto como esse. A impressão que tive é que o barco do Popeye, dos desenhos, veio daqui. Os barcos ancorados pareciam ser de pescadores e  pareciam que serviam de casa também, pois tinha tanta coisa dentro dos barcos.
     No momento que a gente está dentro do barco o que mais se quer é que o barco se movimente logo para refrescar, porque o sol não perdoa, isso que ainda eram oito da manhã. Ainda mais que fui sentada bem na frente, sol na cabeça queimando, mas ter uma visão privilegiada compensa tudo.
     O trajeto do porto em direção a tão esperada Maya Bay dura mais de uma hora. O mar lisinho como nunca vi, a imagem da ilha cada vez mais nítida, relevando as montanhas cobertas pela vegetação, o barco vai desacelerando e em uma pequena curva o paraíso é relevado. Impossível não escutar um coro de admiração e ver o sorriso bobo no rosto de todos (foto acima do dia). Eu não conseguia parar de sorrir de felicidade e quase não acreditando que isso existe de verdade e é assim mesmo como no filme. A cor da água é incrivelmente linda e as montanhas em volta torna único o lugar. Sim, estou na praia do cenário do filme The Beach (primeira foto abaixo). Mas o sonho praticamente virou meio que um pesadelo. A quantidade de gente que tinha na minúscula praia é de desanimar. Essa parte de longe não é igual ao do filme. Tudo bem, não tem muita coisa para fazer lá mesmo e o tempo era curto. Deu tempo de entrar um pouco mais para dentro da praia e juntamente com vários turistas tirar mais umas fotos lindas da paisagem (segunda foto abaixo).

     O passeio ainda consiste em algumas outras passagens por outros pontos antes do almoço: Loh Samah Bay (passagem de barco para ver as diferentes tonalidades da cor do mar, primeira foto abaixo), Viking Cave (um tipo de caverna viking, segunda foto abaixo), Monkey Beach (os macacos chegam bem perto do barco para pegarem as bananas e amendoins, terceira foto abaixo) e parada para fazer snorkeling. Só fiquei decepcionada como não existe o mesmo cuidado com a vida marinha como na Austrália. A ancora era jogada no mar sem muita preocupação em não bater nos corais. Mas de qualquer forma, adorei ver vários peixinhos coloridos e sentir aquele mar lindo.
 
 
      Parada para almoçar na Tonsai Bay. Lugar lindo demais, com os long boats ancorados, vários hotéis, restaurantes e lojas (primeira foto abaixo). Gostaria de passar mais tempo aqui. Logo depois do almoço seguimos em direção a Khai Island (segunda foto abaixo). Agora sim um tempo maior para relaxar nas cadeiras beira mar. A praia é igualmente linda, mas estava cheia. Com o sol rachando fui fazer um pouco de snorkeling. Fiquei admirada como tão perto da beira existem corais e peixinhos coloridos. Mas a maior admiração, infelizmente, é ver como as pessoas não se preocupam em não danificar os corais. Eu tomando o maior cuidado para me manter boiando para não pisar nos delicados corais e as outras pessoas pisando e se equilibrando em cima deles. O resultado é visível na areia da praia, repleto de pedaços de corais mortos. Para completar o clima de paraíso a nossa guia veio trazer frutas cortadas e refresco. Não preciso de mais nada. Assim é muito fácil ser feliz! Mesmo chegando a hora de ir embora, a sensação de felicidade de maior do que a tristeza de partir.
 
     Depois do dia perfeito resolvi experimentar o Fish Spa. Opção para colocar os pezinhos no aquário com os peixinhos famintos não falta, é só andar pelas ruas para encontrar. Mas não é só chegar e oferecer os pés para os peixes. Tem uma fase de lavagem com sabão e só depois é permitido experimentar os belisquinhos dos peixes. A sensação é meio estranha de sentir várias boquinhas fazendo cócegas nos pés. Eles vêm muito rápido e logo tem um monte em volta. Não sei exatamente qual a finalidade, depois de 20 minutos não percebi nada de diferente.  De qualquer maneira gostei de ter experimentado.
Racha Island - 15 out 2011 (sábado) 
     Segundo a previsão hoje seria um dia perfeito para fazer mergulho e coincidiu que seria para a ilha que eu queria. Como já tinha ido para a Phi Phi Island queria fazer mergulho em outro lugar e para o dia que queria fazer o mergulho a opção era a Racha (ou Raya) Island. Fechei o mergulho com All 4 Diving da PADI que possui o 5 Star Instructor Development Centre. Ela fica na mesma rua do hotel, mas antes de fechar o pacote eu entrei no site da PADI para ter certeza dessas informações. Existem muitas outras escolas de mergulho, mas gostei dessa porque tem uma loja grande com muitos equipamentos para mergulho e é perto do hotel.
     A van passou cedo no hotel e seguimos em direção ao porto. Esse porto é bem mais apresentável que o do dia anterior. A estrutura não é igual como na Austrália, mas em compensação é mais em conta. O barco não é tão luxuoso e nem tão grande, as refeições são mais simples e não tem fotografo para tirar fotos  em baixo do mar. Mas isso são detalhes o importante é que vi vários golfinhos pulando perto do barco.
     Como na Austrália, eu estava apreensiva, nem conseguia comer de nervosa e dessa vez eu iria fazer dois mergulhos. Apesar de ter feito o mergulho em Cairns, e ter sido uma sensação maravilhosa, o que me deixava incomodada era o fato que aqui não tem a mesma estrutura de lá. Eu só pensava como seria a descida, será que teria a corda. Contei para o responsável das minhas dificuldades e ele me aconselhou a conversar com a minha instrutora. Ficamos conversando bastante, ela me explicou como faria o mergulho comigo, falei dos meus medos e dificuldades, mostrei as fotos do mergulho que fiz em Cairns e no final eu cheguei a conclusão que já estava na hora de eu passar para um próximo nível de aperfeiçoamento do meu mergulho.
     O barco não era muito rápido e demorou para chegar na Koh Racha Noi, essa ilha não é habitada (foto acima do dia). A água do mar até a ilha não é transparente, mas chegando perto do local de mergulho a cor da água muda para azul turquesa. Outro aspecto diferente de Cairns é que aqui o mergulho seria perto de uma ilha e lá em Cairns era no meio do mar sem nada em volta.
     Chegou a hora e o primeiro desafio foi dar o passo de gigante para sair do barco. Era a primeira vez que pularia na água assim e era meio alto. Depois de várias contagens e como não tinha outro jeito, pulei. A máscara não estava vedando da maneira correta e não tinha outra para trocar, ou seja, teve que ser assim mesmo, água entrando a toda hora. Antes de descer, ela fez alguns exercícios com a máscara e jogou um peso amarrado a uma bóia para fazer de corda para eu descer. Assim já fiquei mais tranquila, pois a dificuldade é a descida. Em baixo o cenário era de pedras enormes, conchas gigantes, muitos peixes coloridos, moréia, um peixe enorme com cara de bobão, estrelas do mar enormes e outros seres marinhos. Gostei mais do primeiro mergulho do que do segundo. O segundo não teve nada de muito interessante, contudo valeu a pena pois me senti mais confiante para nadar sem me segurar na instrutora. Tão confiante que quis fazer o terceiro mergulho, pago a parte. Dessa vez já tentei descer sem segurar muito na corda e nem na instrutora, treinei regular o meu equipamento e aprendi umas dicas. Pude sentir como a correnteza leva a gente e é difícil nadar contra ela. O gostoso é se deixar levar pela correnteza sem fazer esforço. Esse terceiro mergulho foi na Koh Racha Yai, que é a ilha habitada (foto abaixo). O momento mais mágico foi quando atravessamos uma nuvem quilométrica de peixes compridos, finos e prateados. O mar estava muito azul e quando eu olho vejo esse cardume enorme bem na minha frente. Eles não se assustaram quando chegamos perto. Fomos se aproximando e nos misturamos como se fossemos um deles. Eu sei que já falei isso, mas parecia que estava dentro de um enorme aquário ou parecia que estava vendo um filme 3D no cinema. Além dos peixes, nesse mergulho o cenário é composto por mais corais, prefiro os corais do que pedras. O terceiro mergulho foi o que mais valeu a pena. O triste é ver lixo no fundo do mar. Totalmente realizada me senti. Sorria a toa comigo mesma.
     Se eu tivesse mais tempo com certeza faria um mergulho na Phi Phi Island. O instrutor falou que no dia anterior eles mergulharam com 15 tubarões nadando em circulo em volta deles. Ele disse que foi o máximo. De uma certa maneira deve ter sido mesmo.        

James Bond Island - 16 out 2011 (domingo)
     Mais um dia para acordar cedo e aproveitar o fantástico dia de passeio. O caminho seguindo para o norte de Phuket é longo. A primeira parada foi para conhecer o Suwankuha Temple. Esse templo é dentro de uma enorme caverna. Para falar a verdade eu nunca estive em uma caverna. No templo tem um Buda enorme deitado (foto abaixo) e mais várias outras estátuas de Buda. Seguindo para dentro é possível observar as formações rochosas da caverna. O cheiro que tem dentro não era muito agradável. Fora o templo é rodeado por muitos macacos, foi a primeira vez que vi um filhotinho de macaco agarrado com a mãe macaca. Eles andam tão naturalmente entre as pessoas como os cães andam nas nossas ruas do Brasil. A diversão dos turistas é alimenta-los com bananas e amendoins e ver como eles agem quase como serem humanos, principalmente na maneira como eles pegam a comida com as mãozinhas e comem. É bem curioso. 
      Continuando o passeio a próxima parada foi em um pier. O detalhe é que a entrada do pier tinha que ser feita por um tipo de mercadinho e passar pela cozinha e fundos do local, tudo bem modesto. O grupo vai seguindo a guia e não se entende nada do que ela falava com os locais, simplesmente a gente vai seguindo e é bom não perder ela de vista. Só o passeio de barco pela Phang Nga Bay já é incrível (foto abaixo). Exagerando eu me senti como se estivesse no rio Amazonas, apesar de que a paisagem deve ser diferente. O barco vai passando por manguezais, morros e a paisagem realmente parece do outro lado do mundo. A perder de vista é possível ver muitas montanhas mas é como se só a parte mais altas delas estivem para fora da água. É difícil de explicar, mas a paisagem é de filme.
      O barco foi se aproximando de uma comunidade construída em cima da água no meio da baia. A Koh Panyee é uma vila de pescadores mulçumanos flutuante, é impressionante (primeira foto abaixo, essa foto é da internet). Existem muitas casas e pessoas vivendo em construções que se aproximam das palafitas que conhecemos. O local é bem modesto e quando a guia falou que o almoço seria aqui eu logo pensei: Caramba, agora que minha barriga desanda de vez. Estava com receio de comer aqui e o pior é que não existe outro lugar no meio da baia para comer! Teria que ser aqui mesmo. Quando chegamos as mesas estavam todas prontas e para minha surpresa incrivelmente tão caprichadas que logo os meus pensamentos ficaram mais tranquilos. E o atendimento foi tão receptivo que rapidamente estava adorando essa experiência. O almoço consistia basicamente de pratos típicos com frutos do mar,  era um bocadinho apimentado e devidamente acompanhado de uma garrafa de vidro de um litro de Coca-Cola (segunda foto abaixo). Comida aprovada e não passei mal depois. Contudo, teve algumas pessoas que não comeram, ou porque não gostavam de frutos do mar ou por outro motivo. Viajar para lugares exóticos querer experimentar coisas exóticas. Para ser sincera até o momento nada me pareceu tão estranho assim, mas não é para qualquer um não. Nesses lugares não pode ser muito fresco, senão nem dá para sair do hotel.
 
      Seguindo pela baia mais a diante, finalmente chegamos na James Bond Island (foto do dia e fotos abaixo). O nome soa curioso, mas é fácil de explicar. Em 1974 o local ficou conhecido devido ao filme 007 – The Man with the Golden Gun com o Roger Moore e Christopher Lee e o nome foi mudado estrategicamente de Nail Island para James Bond Island. O destaque é a formação rochosa que aparece no filme e com todo o cenário em volta torna o lugar especial. Como todo ponto turístico o que não falta é muito turista e barraquinhas com artesanato.  
  
     Tudo é tão diferente nesses passeios e acredito que são únicos. Ver uma ilha, uma praia ou um rio tem em qualquer lugar do mundo, mas aqui até uma ilha, uma praia e um rio são diferentes dos lugares que estamos acostumados. A cada parada é uma surpresa incomum. A parada seguinte foi uma experiência que não tinha idéia que existia. Um passeio de bote inflável a remo para passar bem pertinho das formações rochosas e poder ver detalhadamente como são as cavernas, a vegetação e a bela natureza do local (fotos abaixo). No local tinha muitos botes, tinha até um vendendo água de coco, e eles atravessam por cavernas escuras que não dava para ver absolutamente nada para depois chegar num ponto iluminado. Em algumas cavernas tinha que deitar no bote para poder passar, mas os guias são extremamente acostumados com as passagens. O guia do meu bote até estava com a camisa da seleção brasileira por baixo de outra e não sei quando e como ele falou para outros guias dos outros botes e quando eles passavam eles falavam Brasil Brasil. O povo realmente é muito simpático e querido.
     Realmente hoje foi mais um dia incrível de passeio que valeu muito.
  
Safari Tour e Phuket Fantasea - 17 out 2011 (segunda-feira)
     Se na Austrália eu tinha que pegar um coala no colo, na Tailândia eu tinha que andar de elefante. Seria hoje e eu estava ansiosa.
     Para o fazer o Safari Tour não foi preciso acordar tão cedo, o que rendeu umas horas a mais de sono. O safári já começou com o motorista do tuk-tuk do passeio que era bem audaz na direção, corria, fazia ultrapassagens, freava e buzinava. A verdade é que o Safari Tour é em um lugar que parece uma chácara e tem um mini circuito para: andar de charrete puxada por bois, ver plantação de arroz, ver a demonstração de preparo da culinária tailandesa e provar o prato (por menos pimenta que coloque foi impossível comer todo o prato), ver o processo artesanal do preparo do arroz (nossa, dá muito trabalho desde o momento da colheita até estar pronto para comprarmos no mercado. E o trabalho artesanal parece ser bem penoso, mas hoje em dia esse processo pode ser bem menos trabalhoso, felizmente. Eu não sabia mas o arroz saia de dentro da planta, como se fosse uma vagem), tive a oportunidade de experimentar os golpes do Boxe Tailandês dentro de um ringue e tudo (foi muito divertido e até deu vontade de praticar no Brasil, quem sabe um dia), vi pela primeira vez uma seringueira e o processo interessante do preparado da borracha e para finalizar o tão sonhado passeio de elefante. Foi uma emoção poder estar tão próxima assim desses animais. A tomba deles ficam agitadas procurando comida o tempo todo, os olhinhos deles são tão expressivos, a pele parece uma borracha e apertando é mole e tem alguns pelos grandes, pretos e duros espalhados pelo corpo. Para mim esses animais são lindos e admiráveis. O guia vai sentado no pescoço com os pés nas orelhas dos animais guiando e quando ele dá uma ordem o elefante sobe a tromba pedindo banana e eles comem com casca e tudo. Eu no começo querendo descascar as bananas. Imagina só nem ia dar tempo de descascar eles comem muito rápido e toda hora! É muito engraçado a tromba deles e como eles a usam para pegarem as bananas. O pior é quando eles davam um 'espirro' pela tromba bem na cara da gente. Eu achei muito engraçado andar de elefante, a gente fica bem no alto e vai balançando para frente e para trás.
      Depois foi a hora do show com os macacos. Antes rapidamente, uma fotinho de mão dada sentada do lado de um macaco. A mãozinha do macaco é estranha. É pequena e fininha, parece uma mãozinha de ET. Eu nunca fui muito fã de ver show de animais, mas confesso que foi interessante ver ao vivo os macacos andando em duas pernas e vestidos. Eles sabem jogar bola, andar de bicicleta, sentam de perna cruzada e são treinados para subirem nos coqueiros e rodarem o coco até o cabo partir e o coco cair. No final, também são treinados para pegarem as gorjetas dos turistas e colocar no bolso do treinador!
      O show que eu realmente queria ver era o dos elefantes. Apesar do tamanho até que são bem ágeis para sentarem, rebolarem, ficarem em duas patas, cumprimentar a platéia, jogar basquete e futebol, lançarem dardos para estourar bexigas e andarem em fila segurando o rabinho do companheiro da frente. O auge foi quando a guia perguntou quem queria receber massagem de elefante e que não precisava ter medo porque eles são treinados. Eu não sabia como era, logo me ofereci pois assim teria a chance de ficar mais pertinho deles. Devidamente deitada de barriga para baixo, o enorme elefante veio se aproximando e com a pata levantada começou a dar pisadinhas nas minhas costas. Não me contive e comecei a rir. Realmente eram bem suaves as pisadinhas. Para terminar um beijo molhado de trompa bem no meu rosto! Sem dúvida uma experiência única e muito divertida. Fim do Safari e de volta para o hotel, pois a noite ainda teriam mais surpresas.

     A noite foi reservada para assistir o Phuket FantaSea que fica na praia em direção ao norte de Patong. A propaganda diz que é a maior atração da cidade. É um parque temático estilo Disney, bem menor lógico, com diversas atrações para as crianças, passeio de elefante, muitos enfeites com detalhes caprichados, várias lojas e muitas luzes decorando. O salão do buffet internacional chamado The Golden Kinnare Buffet Restaurant pode ser considerado uma atração. É enorme e caprichosamente decorado. O buffet em si é bem variado e tem gosto para tudo. O problema é saber exatamente o que se está comendo, não que seja ruim a comida, longe disso, mas tem alguns pratos que não são muito conhecidos nossos e que talvez não seja muito do nosso agrado. Até a sobremesa torna-se algo diferente.
 
 
     Depois do jantar todos se dirigem ao Palace of the Elephants Theater para o grande show. A partir de um ponto não é permitido registrar qualquer imagem. Sendo assim, é necessário encarar a fila enorme para guardar os equipamentos eletrônicos. Considerando-se que todas as pessoas entram ao mesmo tempo até que é organizada a fila. Antes de efetivamente entrar no teatro, existe um espaço para tirar fotos com personagens caracterizados com roupas do show e quem não resistir pode tirar fotos com filhotes de elefantes ou de tigre. O teatro do show é um grande salão moderno com muitas poltronas numeradas. O espetáculo cultural tailandês começa e é estilo Las Vegas. Os figurantes e elefantes passam bem próximos da plateia. O show consiste na apresentação de números de mágicas, efeitos especiais, vários cenários, números com animais (contei até mais de quinze elefantes ao mesmo tempo no palco), trilha sonora, acrobacias, cultura Thai, efeitos pirotécnicos e outras surpresas. É de aplaudir de pé ao final do espetáculo. Hora de ir embora, todos saem ao mesmo tempo o que consequentemente todos se dirigem para pegar seus pertences. Agora é só achar a van para voltar para o hotel após mais um dia incrível e sentimento de felicidade.


Spa Day - 18 out 2011 (terça-feira)
     Último dia na Tailândia e com certeza vou sentir saudades dessa loucura maravilhosamente linda. Para alegria, o céu estava azul e o sol brilhando quente. Últimos momentos para aproveitar e descansar na praia. A única atração que gostaria de ter visto era uma luta real de Boxe Tailandês, mas a próxima só seria amanhã, infelizmente.
   Por todas as quadras existem casas de massagem e as massagistas ficam impecavelmente arrumadas em seus uniformes tentando convencer os clientes a receber massagem. Por todo momento ouve-se com o sotaque típico: Massage Massage. O alvo preferido delas eram os homens, alguns eram quase agarrados. O fato de a massagem ser feita ao alcance dos olhos de todos que passavam pela rua não era convidativo para mim. Queria uma massagem mais refinada, com mais privacidade e que realmente pudesse relaxar em um ambiente tranqüilo. Afinal estava na Tailândia e teria que experimentar a massagem.
     Vi uma propaganda do RarinJinda Wellness Spa que era o que eu estava procurando e para facilitar fica atrás do shopping. O spa oferece diversos serviços para relaxamento, só escolher no cardápio do spa. Tinham várias opções, mas por via das dúvidas escolhi a massagem tailandesa tradicional. Depois que parei e pensei: Ai será que essa massagem tradicional é aquela massagem tradicional que as pessoas comentam?! Fiquei com receio. Besteira. O spa era um lugar profissional e prestava serviços de qualidade. O ambiente é moderno, bem decorado e asseado, aconchegante e os funcionários muito atenciosos. Como cheguei antes do horário, foi me servido um chá e gentilmente fui informada que poderia esperar usando o computador da recepção. Para meu deleite era um Mac com uma tela enorme. Antes da massagem, os pés são lavados com água quentinha em uma sala bem confortável com sabonete e delicadamente secados. Subindo, fui guiada para um quarto para trocar de roupa e ficar mais confortável em um ambiente com temperatura controlada e com uma musica suava. A massagista era uma moça pequena e magrinha e durante duas horas tive a melhor massagem que já recebi. Eu nunca fiz massagem relaxante com um profissional, mas essa massagem realmente é muito boa. Ela passa massageando dos pés até a cabeça. Para fazer a massagem tanto ela quanto eu algumas vezes é preciso fazer umas posições diferentes que estala tudo. Indiscutivelmente, vale muito mais a pena fazer uma massagem assim do que na rua. Não desmerecendo as massagens de rua, mas acredito que para ter o efeito esperado é necessário um ambiente mais propício. Totalmente relaxada, antes de ir embora fui agraciada com chá e bolachas. Melhor impossível!



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     A Tailândia não se limita somente a essas incríveis experiências que tive a oportunidade de conhecer e compartilhar no blog. Assim como para mim e para muitos, esse lugar distante é uma incógnita apesar de ser conhecido pelas belas praias. Tem muito mais coisas em volta do que somente as lindas fotos das praias. Indiscutivelmente, existem muitos outros e até melhores lugares para conhecer na Tailândia e com certeza, apesar dos pesares, eu voltaria feliz da vida para cá. Aqui é um lugar muito especial e mágico.
     Queria agradecer a Natasha por ter me dado várias dicas legais. Nat, valeu e pena que não consegui fazer tudo o que você me recomendou, mas foi incrível. Beijos.


Outras opções na Tailândia:
- Bangkok: Floating Marke, Tiger Temple
Chiang Mai: Long Neck Women
- Ko Tao: mergulho
- Ko Pha-ngan: Praia Haan Rin onde acontece a Full Moon Party e a Pool Party
- Ko Samui